segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Estrangeirismos Desnecessários


Sou apaixonado pela administração, mas se tem algo que me irrita nas revistas, livros e artigos sobre o tema, são os estrangeirismos desnecessários e que muitas vezes tornam ridículo o texto.Acho brega ao extremo quando vejo os empacotadinhos das grandes cidades falando termos como “temos que obter um feedback dos colaboradores para saber o motivo da alta taxa de turn-over". No programa "O Aprendiz" os aspirantes a sócio do Roberto Justus abusam dos termos 'americanalhados' como se aquilo os fizessem parecer mais inteligentes ou capazes. Revistas como VoceSA e Exame, que são excelentes em seus conteúdos e altamente recomendadas para os estudantes de administração às vezes exageram a dose com tanto jargão ridículo.Não se trata de xenofobia ou algo do gênero, mas se há equivalente em português, por que americanalhar? Vejam alguns exemplos:


Chairman (homem da cadeira) = gerente, chefe

CEO (Chef Executive Officer) = Diretor Executivo (ou administrativo)

Feedback = Retorno

Turn over = taxa de rotatividade dos funcionários

Quality manager = Gerente de qualidade

Brand equity = Valor da marca


Daqui a poucos anos, as pessoas vão olhar para trás e ver o quão ridículas eram no passado por deixarem sua língua oficial de lado para tentar parecer mais inteligentes usando esses estrangeirismos desnecessários.Pessoas verdadeiramente capazes e inteligentes não precisam de maquiagem para aparentar ser o que não são. Quando você vir alguém abusando de estrangeirismos, é porque essa pessoa passou mais tempo decorando palavras bonitas do que aprendendo o que é verdadeiramente importante na profissão de administrador: apresentar resultados.
Texto extraido do site administradores.com.br
Autoria de Judson Gurgel,Msc.
Postado por: Wagner Araujo

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